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Lesão cerebral de ex-atacante do Arsenal leva Billy Vigar ao coma induzido e reacende debate sobre segurança nos campos
O acidente que mudou a vida de Billy Vigar
Em um sábado de outubro, durante um jogo da quinta divisão em um clube de bairro, o atacante de 27 anos colidiu de frente com um obstáculo fixo próximo à linha de fundo. O impacto foi tão forte que Vigar sofreu um lesão cerebral grave, provocando hemorragia interna e perda momentânea de consciência. Equipes médicas presentes no local acionaram imediatamente o serviço de urgência, mas a gravidade do trauma exigiu a internação em um hospital de referência neurológica.
Os especialistas decidiram colocar Vigar em coma induzido, medida que reduz a atividade cerebral e permite que o edema diminua. O procedimento, embora arriscado, costuma ser adotado para proteger o cérebro de mais danos enquanto cirurgias ou tratamentos intensivos são realizados.
Repercussões e demandas por segurança nos estádios
O caso de Vigar não é isolado. Nos últimos cinco anos, ao menos quatro jogadores foram gravemente feridos ao bater em paredes, pilares ou redes de proteção que ficam muito próximas ao campo de jogo. Cada incidente gera discussões acaloradas entre clubes, federações e fabricantes de equipamentos.
Entre as reivindicações da comunidade esportiva, destacam‑se:
- Revisão das normas de afastamento de estruturas fixas em relação ao perímetro de jogo.
- Instalação de áreas de amortecimento de impacto ao redor das linhas laterais e de fundo.
- Uso de materiais absorventes em barreiras permanentes.
- Treinamento dos comissões técnicas para identificar riscos antes de cada partida.
Enquanto as autoridades ainda estudam possíveis mudanças regulatórias, a família de Vigar pediu privacidade, mas enfatizou a necessidade de prevenir que outras vidas sejam afetadas da mesma forma. Ex‑companheiros de equipe, inclusive antigos colegas da academia do Arsenal, compartilharam mensagens de apoio nas redes sociais, expressando esperança na recuperação total do atleta.
O quadro clínico permanece crítico. Médicos monitoram a pressão intracraniana e avaliam a necessidade de intervenções cirúrgicas adicionais. A comunidade do futebol, tanto profissional quanto amadora, acompanha o caso com atenção, esperando que a tragédia sirva como ponto de virada para políticas de segurança mais rigorosas nos campos de todo o mundo.
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