Transferência Feminina: entenda o mercado de contratações no futebol das mulheres
Se você acompanha o futebol feminino, já deve ter visto notícias de jogadoras mudando de clube, contratos renovados e valores que parecem subir a cada temporada. Mas como funciona exatamente a transferência feminina? Neste texto vamos explicar de forma simples, mostrar quem está no olho do torcedor e dar dicas para não perder nada.
Como funciona a negociação?
Primeiro, a troca de jogadoras acontece como no futebol masculino: clube comprador, clube vendedor e a atleta. Os clubes falam entre si, definem o valor da passagem (às vezes é gratuito, se o contrato acabou) e depois a jogadora assina o novo contrato. A diferença principal é que, ainda, o mercado feminino tem menos segredos e menos valores exorbitantes, o que facilita acompanhar a negociação.
Os principais fatores que chegam à mesa são: idade da atleta, número de jogos, título conquistado e visibilidade internacional. Uma jogadora que fez a Copa do Mundo costuma valer mais, porque aumenta a marca do clube que a contrata.
Clubes que lideram as transferências
No Brasil, alguns clubes se destacam por investir pesado em contratações femininas: Corinthians, Palmeiras e Santos. Eles costumam anunciar as novidades nas redes sociais e nas páginas oficiais, então vale ficar de olho. Fora do país, times da Europa como Lyon, Barcelona e Manchester City são referência; eles trazem talentos de todo o mundo e costumam pagar mais.
Para quem curte acompanhar, a dica é seguir as hashtags #TransferênciaFeminina ou #FutebolFeminino nas redes. Assim, as notícias chegam em tempo real e você não perde nenhum detalhe.
Além das notícias de clubes, vale prestar atenção nas datas de encerramento da janela de transferências. No Brasil, geralmente a janela abre em janeiro e fecha em junho; já na Europa, costuma fechar no final de agosto. Quando a janela está aberta, o volume de anúncios dispara.
Outro ponto importante é a cláusula de liberação. Muitas jogadoras têm essa cláusula no contrato, que permite a mudança caso o clube ofereça um valor pré‑definido. Quando isso acontece, a negociação é bem mais rápida e transparente.
Se você tem curiosidade sobre valores, a média das transferências femininas no Brasil varia entre R$ 50 mil e R$ 300 mil, dependendo da experiência da atleta. Na Europa, os números podem chegar a milhões de euros, mas ainda ficam aquém do que vemos no masculino.
Para fechar, vale lembrar que o mercado feminino está crescendo rápido. Cada temporada traz mais investimentos, mais mídia e, consequentemente, mais transferências. Se quiser ficar por dentro, acompanhe sites de notícias esportivas, as redes oficiais dos clubes e os perfis das jogadoras.
Agora que você já entende o básico, pode comentar com os amigos, criar sua própria lista de transferências favoritas e, quem sabe, até prever quem será a próxima grande novidade do futebol feminino.
O Paris Saint-Germain fez uma proposta de 300 mil euros por Isabela Chagas, a lateral do Cruzeiro que foi decisiva na campanha histórica da equipe. A oferta representa o maior negócio já feito por um clube brasileiro de futebol feminino. Com 24 anos, a jogadora marcou três gols e deu duas assistências em 20 partidas. O prazo da janela de transferências na França fecha em 19 de setembro de 2025, pressionando as negociações. A decisão do Cruzeiro pode mudar o planejamento da equipe para a Libertadores feminina de 2026.
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