Primeira vitória histórica na Andy Murray Arena
Quem acompanhou Beatriz Haddad Maia no início do WTA 500 de Londres percebeu logo que aquela estreia não era uma partida qualquer. A brasileira, principal nome do tênis feminino do Brasil, encarou Petra Kvitová – dona de dois títulos de Wimbledon – e não só venceu: ela escreveu seu nome na história ao triunfar no primeiro duelo da recém-batizada Andy Murray Arena. Isso mesmo: antes mesmo das favoritas passearem pelas quadras, foi de Bia a honra de abrir os trabalhos na arena que homenageia um dos maiores nomes do tênis britânico, sob os olhares atentos do próprio Murray.
O jogo não começou fácil para a brasileira. Kvitová, voltando de uma licença-maternidade, estava afiada e fechou o primeiro set em 6-2. Mas quem já viu Haddad Maia nas quadras sabe que ela não desanima com facilidade. A brasileira se reinventou no segundo set, passou a errar menos e impôs seu saque: perdeu só seis pontos no serviço durante os dois sets finais. Virada garantida com parciais de 6-4, 6-4 e um feito inédito: ninguém havia vencido ali ainda. O significado estava nas entrelinhas — não era só um resultado, mas também um símbolo do momento único para o Queen’s Club.
Momento simbólico para o tênis feminino no Queen’s Club
Muita gente talvez não tenha ideia, mas as mulheres ficaram 52 anos afastadas do calendário oficial no Queen’s Club. Foi só neste ano que o clube abriu novamente espaço para torneios femininos, e logo de cara trouxe grandes nomes e histórias marcantes. O clima era de celebração – Haddad Maia até chamou o momento de 'privilégio', sobretudo pela oportunidade de estrear em uma quadra que carrega o nome de Andy Murray.
Só que, apesar do início animador, a caminhada de Bia acabou mais curta do que os torcedores gostariam. Ainda que os detalhes da eliminação não tenham sido amplamente divulgados, já se sabe que ela não avançou muito além da saudosa vitória sobre Kvitová. O desafio agora é manter o embalo para os próximos torneios da temporada e transformar toda visibilidade do feito inicial em incentivo para brigar por títulos mais adiante.
No mesmo evento, outra brasileira também deu motivo de orgulho para os fãs: Luísa Stefani, em dupla, segue firme no torneio e conquistou uma vaga nas quartas de final. O rendimento constante da parceria mostra que, mesmo após tanto tempo longe dos grandes palcos em Londres, as tenistas brasileiras estão prontas para incomodar quem quer que seja. O desempenho de Stefani e sua parceira reforça o bom momento do tênis nacional no cenário internacional, especialmente em um evento tão simbólico para a modalidade.
Vendo tudo isso, não dá para negar: o WTA Londres deste ano não entrou para o calendário só como mais uma competição, mas sim como um marco do retorno das mulheres ao Queen’s Club – com direito a protagonismo brasileiro logo na estreia.

Esportes
Catiane Raquel Sousa Fernandes
junho 28, 2025 AT 09:25Essa vitória foi bonitinha, mas não muda nada se ela não for além da segunda rodada.
Enquanto isso, a Stefani tá na quartas, e ninguém tá falando disso.
É só uma vitória de abertura, não é o fim da história.
Se ela não fizer isso de novo em Wimbledon, isso aqui é só um meme com saia.
Eliana Pietrobom
junho 29, 2025 AT 10:56Se você não sabe, o Queen’s Club só voltou com mulheres porque a WTA ameaçou tirar os patrocínios
Isso não é mérito da Bia, é política
Ela não é a primeira, nem a melhor, só a mais midiática
Se fosse uma russa ou americana, ninguém daria esse peso
É só nacionalismo barato disfarçado de orgulho
James Chaves
junho 29, 2025 AT 21:10Isso tudo é uma armadilha da mídia internacional.
Colocam uma brasileira pra abrir uma quadra com nome de britânico pra criar um mito de que o tênis feminino está ‘evoluindo’.
Na verdade, é só para desviar atenção do fato de que os EUA e a Rússia dominam o circuito.
Eles querem que a gente acredite que ‘representatividade’ é o suficiente.
Enquanto isso, os clubes aqui continuam sem quadra de saibro decente.
Isso é propaganda. Eles usam a Bia pra vender patrocínios.
E nós, cegos, aplaudimos como se fosse revolução.
É o mesmo jogo que fizeram com a Martina Navratilova nos anos 80.
Se você não enxerga isso, tá dormindo.
Davi Amorelli
junho 30, 2025 AT 14:06Depois de perder o primeiro set por 6-2 contra uma jogadora com a experiência e o poder de Kvitová, ela ajustou o jogo com precisão.
Reduziu os erros não forçados, aumentou a consistência no saque e manteve a calma sob pressão.
Isso não é sorte, é preparo.
Ela demonstrou maturidade de campeã.
Agora, o próximo passo é manter esse nível em torneios de maior exigência.
Se continuar nesse ritmo, pode chegar ao top 20 até o fim do ano.
Parabéns pela resiliência.
Yuri Marques
julho 2, 2025 AT 04:08Stefani na quartas, tudo bem, mas a Bia fez algo que ninguém esperava.
É tipo o Brasil ganhar da Alemanha na copa de 2002, só que com saia e raquete.
Se isso não te deu orgulho, tá com o coração fechado.
Sei que não é o fim, mas foi um começo lindo.
Vamo que vamo!
Marcus Campos
julho 3, 2025 AT 02:26Mas história não é o que você faz num dia, é o que você constrói em dez anos.
A Bia venceu uma ex-campeã, sim.
E isso é bonito.
Mas o que ela fez foi abrir a porta.
Agora, o que ela vai fazer com ela?
Se ela não voltar, essa vitória vira um cartão postal.
Se ela voltar, vira um movimento.
E se ela virar referência pra meninas que nunca tiveram quadra?
Daí sim, aí a história começa.
Hoje foi o primeiro passo.
Amanhã é que define.
Sérgio Eusébio
julho 5, 2025 AT 01:58Elas não jogavam no Queen’s Club desde 1973.
Isso não é só sobre tênis, é sobre reconhecimento.
Quem diz que é só ‘mídia’ não entende o peso de ter uma mulher brasileira em uma quadra que leva o nome de um dos maiores tenistas da história.
Kvitová estava em forma, sim.
Mas a Bia não só resistiu, ela dominou os dois últimos sets com precisão.
O saque dela foi impecável.
As entradas de rede foram estratégicas.
Isso não é acaso.
Ela merece todo o crédito.
E não é só sobre ela - é sobre o tênis brasileiro crescendo.
Stefani nas quartas confirma: isso não é um acidente.
É um movimento.
sidney souza
julho 6, 2025 AT 03:49Isso não é só mérito individual, é fruto de anos de investimento e dedicação.
A Bia teve um momento histórico, e a Stefani está mantendo o nível.
Isso muda o olhar da mídia e dos patrocinadores.
Quem sabe, daqui a cinco anos, não tenhamos mais ‘primeira brasileira’ - só ‘tenistas brasileiras’, ponto final.
É um passo, mas é um passo real.
E vale a pena celebrar.
patrícia maria calciolari
julho 7, 2025 AT 00:30Isso é o tênis.
Um jogo, um dia, um momento.
Stefani está na quartas, isso é o que importa agora.
É só o começo da temporada.
Não vamos transformar uma vitória em lenda antes do tempo.