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Medidas para Segurança e Logística no Rio durante Cúpula do G20 fecham Copacabana e Santos Dumont
Preparativos e segurança extraordinária para a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro
A cidade do Rio de Janeiro, pela primeira vez sede da Cúpula do G20, transformou-se em um palco de segurança rigorosa e medidas logísticas para acolher os líderes globais. O evento, marcado para acontecer de 18 a 19 de novembro de 2024, mobiliza uma superestrutura que envolve a interdição de pontos turísticos emblemáticos e unidades de transporte essenciais. Presidido por Luiz Inácio Lula da Silva, o encontro reunirá líderes de 19 países membros e representantes da União Africana e da União Europeia, além do presidente Lula representando o Brasil, país anfitrião desta edição.
Com o aumento da ênfase em garantir segurança total, a Praia de Copacabana, um dos pontos turísticos mais visitados do mundo, será fechada ao público durante todo o período do evento. Além disso, o Aeroporto Santos Dumont, porta de entrada para muitos viajantes que chegam à cidade, também cessará suas atividades temporariamente. Esta decisão visa oferecer condições seguras para a chegada e deslocamento das autoridades internacionais.
A infraestrutura urbana do Rio, que envolve também estações de metro selecionadas, será adaptada para garantir que a logística funcione sem percalços. A Polícia Federal, junto aos militares das Forças Armadas, desempenhará um papel crucial, com um efetivo de 1.200 agentes dedicados à segurança do evento. A vigilância será intensa e as ruas da cidade contarão com monitoramento ampliado, tudo para garantir que os compromissos diplomáticos se realizem sem interferências externas.
Reformas e custo para recepção do evento
O Museu de Arte Moderna (MAM) no Rio de Janeiro, escolhido como sede principal do evento, passou por uma reforma minuciosa. O investimento estimado em cerca de R$ 40 milhões (aproximadamente 7,6 milhões de dólares) reflete o compromisso brasileiro em proporcionar um ambiente que esteja à altura das expectativas e necessidades de um evento dessa magnitude. Pelos corredores do Museu, que se destacam tanto por sua arquitetura como por suas coleções artísticas, presidentes, chanceleres e demais líderes discutirão pautas cruciais para o futuro global.
As reformas no MAM visam tanto a renovação de suas instalações quanto a implementação de tecnologias que favoreçam a segurança e o conforto dos convidados. Concluídas a tempo para a cúpula, as obras sublinham a relevância e prestígio que a sede do G20 confere ao Brasil no cenário internacional.
Temas em debate e implicações globais do G20
Com o tema "Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável", a cúpula de 2024 foca em discutir desafios globais prementes. Entre os tópicos mais urgentes estão as mudanças climáticas, a inclusão social e um desenvolvimento sustentável que seja equilibrado e benéfico para todos. A reforma das instituições de governança global e as tensões entre blocos, notadamente Estados Unidos e China, também devem mobilizar debates acalorados entre os líderes.
O encontro do G20 no Rio surge como uma oportunidade singular para a construção de consensos e formulação de estratégias que possam mitigar as consequências das mudanças climáticas. Além disso, governanças mais inclusivas e ações sustentáveis estão na pauta. O papel do Brasil como anfitrião oferece ao país a possibilidade de se colocar como mediador em questões complexas, como uma voz ponderada em tempos de divisões globais.
Ausência notável e adesão diplomática
Em meio às expectativas para o evento, um fato marcante é a ausência do presidente russo Vladimir Putin. Envolto em controvérsias legais, devido a um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional, Putin decidiu não participar da cúpula, um movimento visto para evitar colocar em risco as deliberações do grupo. Essa ausência é considerada por muitos analistas como uma jogada para diminuir possíveis tensões do encontro, permitindo que o foco se mantenha nas questões estruturais propostas.
Para o Rio, a realização do G20 representa mais que um encontro diplomático; ela se traduz em uma vitrine global. Por isso, medidas como o fechamento de Copacabana e a suspensão de operações do Santos Dumont são vistas não somente como necessárias, mas como estratégicas para otimizar a segurança, garantir fluidez no tráfego e assegurar o sucesso do evento. Enfim, a cidade se prepara tanto para os desafios quanto para as oportunidades que a cúpula pode trazer a um cenário pós-pandêmico em que a relevância do diálogo multilateral nunca foi tão latente.
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