Regularização fundiária urbana: o que você precisa saber
Se você tem um terreno ou uma casa que ainda não apareceu nos registros oficiais, a regularização fundiária urbana pode ser a solução. Esse processo transforma a situação informal do imóvel em documento legal, garantindo segurança jurídica e acesso a serviços públicos.
Primeiro, vamos entender por que o governo incentiva a regularização. Moradias regularizadas recebem água encanada, energia elétrica, coleta de lixo e podem ter financiamento bancário. Além disso, o proprietário ganha direito de vender ou alugar o imóvel sem medo de disputas.
Quem tem direito e quais são os requisitos
Qualquer pessoa que ocupe um imóvel urbano de forma contínua, pacífica e sem oposição pode solicitar a regularização. Não importa se a ocupação começou há poucos meses ou décadas. O que conta é a comprovação de posse, como contas de consumo, declarações de vizinhos ou documentos antigos.
Os documentos básicos geralmente incluem RG, CPF, comprovante de residência e, se houver, contrato de compra e venda ou cessão. Caso o terreno esteja dentro de um programa municipal, pode ser necessário apresentar declaração de regularidade fiscal ou certidão negativa de débitos.
Passo a passo para regularizar seu imóvel
1. Visite a prefeitura ou o órgão responsável: procure a secretaria de urbanismo ou o departamento de regularização fundiária da sua cidade. Eles vão orientar sobre a documentação específica para o seu caso.
2. Reúna a documentação: prepare RG, CPF, comprovante de pagamento de IPTU (se houver), certidão de nascimento ou casamento, e qualquer contrato que comprove a origem do imóvel.
3. Faça o cadastro territorial: o lote precisa ser inserido no cadastro municipal ou no Sistema de Cadastro Unificado (SICAB). O agente municipal faz a medição e cria um número de matrícula.
4. Regularize a situação fiscal: quite eventuais débitos de IPTU, taxa de limpeza pública ou outras multas. A quitação facilita a aprovação do cadastro.
5. Assine o termo de concessão ou usucapião: dependendo do caso, você pode precisar de um termo de concessão de uso ou iniciar um processo de usucapião extrajudicial. Esse passo garante que a posse seja reconhecida legalmente.
6. Obtenha a escritura ou a matrícula: após a aprovação, a prefeitura emite a escritura pública ou a matrícula no cartório de registro de imóveis. Esse documento prova que o imóvel está regularizado.
7. Atualize o cadastro junto aos serviços públicos: informe a energia, água e demais serviços que o imóvel agora tem registro oficial. Isso evita cortes ou multas futuras.
Vale lembrar que o tempo de processo varia de cidade para cidade. Em algumas regiões, a regularização pode levar poucos meses; em outras, até um ano.
Se a situação for mais complicada, como disputa de limites ou necessidade de desmembramento de lotes, vale contratar um advogado especializado em direito imobiliário. O custo do profissional costuma ser compensado pela tranquilidade de ter tudo certinho.
Além do aspecto legal, a regularização traz benefícios econômicos. Imóveis registrados têm valor de mercado mais alto e podem ser usados como garantia em financiamentos. Isso significa mais oportunidades para quem deseja investir ou melhorar a própria casa.
Por fim, a regularização fundiária também ajuda a cidade. Quando os imóveis são cadastrados, o poder público tem dados mais precisos para planejamento urbano, distribuição de serviços e segurança. É um ganho para quem mora e para quem administra.
Se você está pensando em regularizar seu imóvel, comece hoje mesmo: procure o site da prefeitura, reúna os documentos e agende uma visita. Cada passo concluído aproxima você de uma moradia legal e valorizada.
As cidades de Criciúma, Tubarão e Sombrio foram palco da etapa sul da Caravana da REURB. O evento reuniu cerca de 300 participantes, entre profissionais de prefeituras, do sistema Confea/Crea e várias entidades, destacando a importância da regularização fundiária urbana na região.
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